terça-feira, 10 de agosto de 2010

ATIVIDADE Nº 2


PESQUISE AS CONTRIBUIÇÕES DOS BRANCOS, NEGROS, ÍNDIOS E OS IMIGRANTES DEIXARAM NA AMÉRICA.




sábado, 10 de julho de 2010

A HISTÓRIA DA COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA

A América foi inicialmente povoada por índios durante milhares de anos e em todo o continente se desenvolveram civilizações importantes, como os maias, astecas e incas. Apesar dos vikings terem explorado e estabelecido bases nas costas da América do Norte a partir do século X, estes exploradores aparentemente não colonizaram a América, limitando-se a tentar controlar o comércio de peles de animais e outras mercadorias da região.A colonização da América pelos europeus resultou da procura de uma rota marítima para a Índia, que era a fonte da seda e das especiarias, produtos que tinham um grande valor comercial no “velho continente”.Os primeiros a descobrir as “Índias orientais” foram os judeus - a 12 de Outubro de 1492, Cristóvão Colombo (um dia chegou a uma ilha que hoje é a República Dominicana, onde encontrou nativos amistosos e pensou ter chegado à Índia).Entretanto, Pedro Álvares Cabral, ainda com a intenção de chegar à Judéia, "descobre" o Brasil, em 1500; a partir de 1534 inicia-se a colonização do Vasco da Gama com a criação das primeiras capitanias.Em meados do século XVI, o Império Espanhol controlava quase toda a zona costeira das Américas, desde o Alasca à Patagónia, no ocidente, e desde o atual estado da Geórgia, toda a América Central e o Caribe à Argentina – com excepção do Brasil, que Portugal tinha conseguido manter graças à mediação do Papa (chamado de; Tratado de Tordesilhas).
Já os britânicos lançaram-se à conquista do mundo durante o reinado de Henrique VII de Inglaterra (1485–1509), que promoveu a indústria naval, como forma de expandir o comércio para além das Ilhas Britânicas. Em 1579, Drake chegou à Califórnia e proclamou aquela região como “colônia da Coroa”, chamando-lhe “Nova Albion” ("Nova Inglaterra"), mas não promoveu a sua ocupação. Humphrey Gilbert chegou à Terra Nova em 1583 e declarou-a colônia inglesa, enquanto Sir Walter Raleigh organizou a colônia da Virgínia em 1587 mas ambas estas colônias tiveram pouco tempo de vida e tiveram de ser abandonadas, por falta de comida e encontros hostis com as tribos indígenas do continente americano.
As primeiras tentativas dos franceses para estabelecerem colônias no Brasil, em 1555, e na Florida, em 1564 realizada por huguenotes, não tiveram sucesso, devido à vigilância dos portugueses e espanhóis. A tentativa seguinte foi em 1598, em Sable Island, no sudeste da atual província da Nova Escócia do Canadá; esta colônia não teve abastecimentos e os 12 sobreviventes tiveram de voltar a França.. Em 1608, Samuel de Champlain funda Quebec, que passa a ser a capital da enorme, mas pouco povoada, colônia de Nova França (também chamada “Canada”), que tinha como objetivo o comércio de peles.À medida que os franceses expandiam o seu império na América do Norte, também começaram a construir outro, menor, porém, mais lucrativo, nas “Índias Ocidentais” (as Caraíbas). A ocupação da costa sul-americana começou em 1624 onde é hoje a Guiana Francesa .

TRABALHANDO COM O BLOG NA IIIª UNIDADE

NESTA IIIª UNIDADE VAMOS TRABALHAR COM;
*A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA.

*A POPULAÇÃO E A ECONOMIA DA AMÉRICA.

* A AMÉRICA DO NORTE:

_ OS ESTADOS UNIDOS,

_ O CANADÁ E O MÉXICO.

domingo, 23 de maio de 2010

Poesia ESCOLA

Aqui está minha vida.
Esta areia tão clara com desenhos de andar
dedicados ao vento.
Aqui está minha voz,
esta concha vazia, sombra de som
curtindo seu próprio lamento
Aqui está minha dor,
este coral quebrado,
sobrevivendo ao seu patético momento.
Aqui está minha herança,
este mar solitário
que de um lado era amor e, de outro, esquecimento.
Cecília Meireles, em desenho de Apard Szènes

CECÍLIA MEIRELES

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Festa de ritmos do continente Americano
Texto de Carlos Bighetti

Nem só de salsa e tango vive a música latino-americana. Nesse caldeirão de etnias, línguas, culturas e instrumentos, o processo de fusão é constante e subgêneros surgem sem parar. Conheça alguns dos ritmos que animam festas de rua e salões de dança no continente.

Cuba - Son
Mistura o violão espanhol com batidas de percussão. O son teve seu auge na era pré-Fidel Castro e é base de vários outros ritmos como a rumba, o mambo, o cha-cha-cha e a salsa.

Porto Rico - Bomba
Acredita-se que tenha origem puramente africana. O ritmo é dado por congas e a dança representa um duelo entre percussionista e dançarino, em que o objetivo é ser o mais rápido.

Rep. Dominicana - Merengue
Surge em meados do século 19. A base desse ritmo acelerado vem dos tambores e da güira. A dança, fácil de aprender, faz muito sucesso entre turistas.

Salsa
Fusão da música cubana, porto-riquenha, dominicana, jazz e R&B, "salsa" é, sobretudo, um nome comercial para este tipo de música.

México - Mariachi
Surgiu no estado de Jalisco, por volta de 1850 e varia de região para região. É popular em casamentos e serenatas. Violinos, trompetes, violão espanhol, viola e baixo formam a banda.

América Central - Punta
É uma releitura moderna de um ritmo africano chamado bunda. Chocalhos, tambores e até cascos de tartaruga ganham o reforço de instrumentos modernos. As letras falam de política, sociedade e economia.

Martinica - Zouk
Combina ritmos das Pequenas Antilhas, pop dos EUA e França, percussão africana e sons nativos. O zouk ("festa" em creole) lembra a lambada e sua dança chega a ser até mais sensual.

Países Andinos - Huayño
Romance, tristeza e alegria são cantados neste ritmo andino-peruano, de elementos pré-hispânicos (incas). Flautas, cordas e tambores animam os bailes.

Colômbia - Cumbia
Origens indígenas, espanhola e africana. As variações são mais populares que o estilo tradicional. Instrumentos de sopro, corda, percussão e acordeão são os mais usados. Os temas das canções vão de amor a pobreza.

Brasil - Samba
Do batuque improvisado na caixa de fósforos à "bateria pesada" de uma escola de samba na avenida. Cordas e percussão de ascendência africana fazem o som do ritmo-símbolo do Brasil.

Argentina - Tango
Nasce vulgar, em 1880, faz sucesso em Paris e só então é aceito em Buenos Aires. O som sofisticado mistura flauta, piano, violino e violão. Drama e sensuailidade marcam as coreografias.

Paraguai - Guarânia
Criada em 1925 por José Asunción Flores, pode ser cantada em espanhol, guarani ou jopará (mescla das línguas nacionais). As letras falam de nostalgia a heroísmo. Destaque para instrumentos sinfônicos e harpa.

Uruguai - Candombe
Chegou com os escravos de origem banto (Angola e Congo). Canta os lamentos e a nostalgia de uma gente que foi arrancada da terra natal. O som vem dos tambores, tocados pelas ruas da cidade.

Bongos (ou bongôs)
Dois tambores pequenos juntos, geralmente tocados entre os joelhos.

Clave
Dois cilindros de madeira, golpeados um contra o outro. É o coração de ritmos como a salsa.

Conga
Pode ter três tamanhos: grande (tradicional), médio e pequeno (usado para batidas complicadas)

Maracas
Em geral, usa-se o par. Esse chocalho é usado para enriquecer a percussão de muitos ritmos.

Güiro (a)
Cabaça seca e oca, com estrias em um dos lados, sobre a qual se raspa uma vareta para obter o som

Ocupação do Continente Americano

Ocupação do continente americano



Fósseis de Lagoa Santa (MG) com idade entre sete e onze mil anos: uma nova hipótese sobre a ocupação da América.
A Pré-história americana, em princípio, foca suas discussões sobre o período em que os primeiros homens pré-históricos ocuparam nosso continente. Esse assunto conta com diferentes pesquisas que indicam datas que variam entre 20 e 35 mil anos atrás. Investigações científicas ainda mais recentes trabalham com um período de 50 mil anos atrás. Alguns cientistas trabalham com a hipótese de que a América, assim como os continentes africano e asiático, contava com populações próprias ou nativas. No entanto, a tese do autoctonismo não conta com afirmações materiais, pois ainda não foram encontrados fósseis humanos anteriores ao do Homo sapiens sapiens. Com isso, as correntes teóricas que defendem que grupos humanos teriam migrado de outros continentes para a América ganham maior destaque. A teoria migratória de maior destaque acredita que os primeiros grupos humanos a chegar ao continente contavam com semelhanças físicas próximas das populações mongolóides e pré-mongolóides da Ásia. A chegada desses povos à América aconteceu graças ao congelamento do Estreito de Bering, que separa o continente asiático da porção norte da América. Há cerca de 12 mil anos, o congelamento do Estreito e a baixa no nível das águas do Oceano Glacial Ártico permitiram a migração do homem pré-histórico asiático para a América. Os defensores dessa tese migratória se embasam nos vestígios pré-históricos encontrados no sítio de Clóvis, localizado no Novo México (EUA). No entanto, essa tese sofre grande questionamento. Uma dessas suspeitas sobre a Teoria do Estreito de Bering aconteceu quando, em 1975, o fóssil de uma mulher foi encontrado na região de Lagoa Santa, situada no estado brasileiro de Minas Gerais. Apelidada de “Luzia”, o antigo fóssil tem uma datação equivalente a dos primeiros povos a ocuparem a América do Norte. Além disso, seus traços são negróides como os das populações do continente africano ou dos aborígines australianos. Baseado nessa descoberta revolucionária, a comunidade científica trabalha com uma terceira hipótese. De acordo com esses estudos, as populações que ocuparam primeiro o continente vieram de regiões do sul asiático, da Polinésia e da Oceania. Tais grupos humanos teriam se deslocado por meio de navegações feitas em embarcações de pequeno porte. Com o passar do tempo fixaram-se no litoral leste do continente americano e, posteriormente, buscado áreas pelo interior da América. Sem chegar a um consenso final, as pesquisas arqueológicas e paleontológicas continuam na América. Cada dia, novas descobertas vão ampliando o debate sobre os povos formadores do nosso continente. Dessa forma, muitos vestígios pré-históricos americanos ainda esperam seu encontro com o homem contemporâneo.
Por Rainer SousaGraduado em História