Aqui está minha vida.
Esta areia tão clara com desenhos de andar
dedicados ao vento.
Aqui está minha voz,
esta concha vazia, sombra de som
curtindo seu próprio lamento
Aqui está minha dor,
este coral quebrado,
sobrevivendo ao seu patético momento.
Aqui está minha herança,
este mar solitário
que de um lado era amor e, de outro, esquecimento.
Cecília Meireles, em desenho de Apard Szènes
CECÍLIA MEIRELES
ESTA POESIA DEDICO AOS MEUS ALUNOS, QUE COM DEDICAÇÃO E ESFORÇO PROCURAM REALIZAR SUAS TAREFAS. PRÓ JANICE "VIVA CADA DIA DE SUA VIDA COMO SE FOSSE O ÚNICO".
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